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No início do Século 19 começou a
era da conquista dos céus, onde o inventor Alberto Santos Dumont em seus
experimentos na cidade de Paris, palco dos diversos voos realizados por esse
magnífico brasileiro.
Depois de muitas e muitas
tentativas em fazer voar um objeto mais pesado que o ar, como balões e
dirigíveis, o cientista e inventor Alberto Santos Dumont se consagra em 1906,
no meio da cidade voltada para o Mundo dos experimentos aeronáuticos, voando
nos céus de Paris, como idealizador e inventor do avião, em seu 14 BIS. Uma
façanha que lhe rendeu várias condecorações e o reconhecimento do Mundo, porque
na época a cidade de Paris era o centro das atenções para os diversos inventos.
O Século 19 foi um período muito
conturbado para o Mundo, pois ocorreram dois conflitos de grande repercussão
mundial, a 1ª e a 2ª Guerra Mundial. Esses episódios vieram a favorecer a
evolução da aviação com o intuito de conquistar a supremacia aérea para
destruir alvos na superfície da Terra. As grandes potências investiram pesado
na produção de caças bombardeios para que fossem máquinas de destruição. Os
aviões ganhavam mais potência, velocidade, sua utilização não se limitou ao uso
como arma de guerra, mais também no transporte de passageiros e cargas,
diminuindo as distâncias e o tempo entre os continentes.
Como o transporte aéreo passou a
ser bastante utilizado no transporte de passageiros e cargas entre os países,
houve a necessidade de padronizar regras de voo na navegação aérea, então
ocorreram algumas convenções.
Com o advento do motor a jato, os
aviões cobriam etapas de voo cada vez maiores e em menos tempo. Os sistemas de
navegação evoluíram de tal forma que, a bússola passou a fazer parte do
sistema. Foi desenvolvido um sistema de satélites para fins militares sendo
depois utilizado pela a aviação civil, facilitando a navegação aérea.
As Ciências Aeronáuticas
contribuíram muito para a evolução da aviação, o cockpit de uma aeronave é um
sistema de informação de dados embarcado onde o piloto passou a ser um
gerenciador de recursos. No início ocorreram alguns contratempos em virtude da
tripulação não estar preparada para a nova realidade repentina. Para isso foram
desenvolvidos treinamentos em simuladores para readaptar a tripulação à nova
realidade.
A preparação e qualificação da
tripulação tem sido alvo de muitos seminários porque o fator humano é a parte
mais fácil e flexível do sistema como um todo. O piloto, em sua preparação para
a carreira profissional até chegar às companhias aéreas, tem várias etapas a
cumprir e, essa preparação é cada vez mais exigente em virtude da evolução das
Ciências Aeronáuticas.
Hoje, no Brasil, existem vários
cursos de níveis superiores em Ciências Aeronáuticas disponíveis para a
formação superior do piloto, com grades curriculares com mais de 3.000 horas de
carga horária, desenvolvimento prático em simuladores, participação em
seminários de segurança no voo, que darão uma consistência em sua formação.
Em Pernambuco existe o curso de
Ciências Aeronáuticas no Centro Universitário Maurício de Nassau, desenvolvido no Centro Superior de Tecnologia-CST sob a direção do Doutor Dino Lincoln e a coordenação do Mestre André Braga, onde formam este ano a primeira turma que tem o nome de Santos Dumont e outras quatro
turmas que estão em andamento. Minha homenagem a todos professores e estudantes que participam dessa grandiosa empreitada. Bons voos para todos.
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