sábado, 27 de agosto de 2016

VISITA AO ER-2 NASA

Matéria  realizada por Victor Hugo Freitas, Catharina Fiorenzano e Alexsandro Barbosa Bacharéis em Ciências Aeronáuticas da UNINASSAU sobre a aeronave ER-2 NASA que fez uma escala técnica no Aeroporto  de Recife-Pernambuco - BRASIL.

                                              VISITA AO ER-2 NASA




Fonte: RECAOVIVO


A NASA opera dois ER-2 (Earth Research) versão civil do TR-1 que é um avião espião originário do famoso U-2. Estas aeronaves são baseadas na Califórnia e fazem voos em grandes altitudes coletando diversas informações, principalmente sobre o clima. Os pilotos são em geral veteranos da USAF, e utilizam um traje espacial. Alguns deles fizeram parte do programa espacial da NASA, e ao contrário do que é falado popularmente, poucos foram astronautas.

O ER-2 voa em altitudes de até 70.000 pés aproximadamente, com uma velocidade média de 700 km/h e com um alcance de até 6.000 km. O combustível é específico para esta aeronave devido as elevadas altitudes. Levando uma carga de até três toneladas de diversos equipamentos científicos.
A preparação do piloto para cada voo leva em média três horas, pois o uniforme é totalmente pressurizado e o tripulante leva uma alimentação pastosa para suportar os longos voos que chegam a durar mais de 10 horas!


Fonte: ACESSORIA DE IMPRENSA GTA

O Lendário ER-2 da (NASA) - Agencia Espacial Americana , uma Aeronave "Single Pilot " , Monoturbina , que pode voar a 75.000 pés , cerca de 25km de Altitude . A cabine é pressurizada a 29.000 ft e no caso de despressurização é acionado um Traje Especial ( Similar ao de um Astronauta) a fim de assegurar condições Normais de Temperatura e Pressão para o Piloto .

Um modelo idêntico foi abatido na década de 60 pela antiga URSS. Na ocasião, a Aeronave U-2 , modelo Idêntico (porém da CIA) , fazia um voo de Reconhecimento sobre o país , quando foi abatido e o piloto capturado!
Pedimos a equipe da NASA uma demonstração do acionamento do Uniforme especial Aeronáutico
Fonte: Cmte Fernando


Curiosidades: Essa é a segunda visita do ER-2 ao Recife. A primeira vez foi em 2000 e a NASA mandou cerca de 14 containers, dois cilindros de oxigênio a 100%, dois tanques de combustível e uma equipe de suporte para a preparação do piloto e da aeronave, até a água foi importada para não correr riscos de adoecimento por parte do piloto, dessa vez foi necessário apenas 3 containers, dois cilindros de oxigênio e a equipe de suporte. O traje usado é similar ao traje usado pela força aérea americana (anti-g) e chega a custar 180 mil dólares (130 mil da roupa e 50 mil o capacete). A preparação do piloto começa 3 dias antes do voo e começa principalmente com a alimentação (é permitido apenas urinar, caso seja feito o numero 2 o piloto é cortado automaticamente do programa por causar um grande prejuízo. Os pilotos que voam nessas aeronaves são pilotos aposentados da força aérea americana e não são necessariamente astronautas. A razão de subida é tanta que a aeronave atinge o FL400 em apenas 18 minutos. o avião parte na sexta (26) pra naníbia ás 5h da manha, leva 8h de viagem + 4h de fuso e deve chegar por volta das 17h (o voo deve chegar antes do por do sol, pois o aeroporto da Namíbia não possui iluminação noturna, em 2000 foi necessário que os carros fossem colocados para iluminar a pista com os faróis acesos).
Outro fato interessante, é que o piloto possui em sua bota (sapato) de voo, duas esporas presas no calcanhar, pois a aeronave possui acento ejetável flutuável e com paraquedas, e quando isso acontecer, um mecanismo ligando as esporas ao acento, puxa o pé do piloto para que durante a evasão, suas pernas não atinjam o painel da aeronave.
Devido a pequena mobilidade do piloto devido ao seu traje, a aeronave dispõe de retrovisores nas laterais e uma câmera na parte inferior da fuselagem para que o piloto possa visualizar a aeronave e o solo.
Uma observação a ser feita, é que o piloto automático do ER-2 só é ativado após 40.000 pés (FL400), pois antes disso, os comandos estão rígidos (duros)
o contrário do que muitos pensam, os dois compartimentos nas asas, que parecem com tanques auxiliares de combustível, não são. Trata-se de equipamentos científicos e sensores usados para pesquisas durante o voo.
As asas dessa aeronave, são projetadas para tocarem o solo, principalmente durante o pouso, pois a mesma só possui dois trens (Um na frente e um atrás).
Com isso, durante o taxi e parte da corrida de decolagem, são instalados ‘’trens de pouso auxiliares’’ que logo se separam da aeronave quando a mesma atinge a sustentação e posterior ‘’rolagem’’. Para que isso ocorra de maneira segura, a operação conta com no mínimo dois carros acompanhando a aeronave até a cabeceira da pista, para que possam retirar da mesma os trens auxiliarias descartados, a fim de não prejudicar o próximo avião a decolar/pousar.
Catharina Fiorenzano




Alexsandro Barbosa



Victor Hugo Freitas


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